Entrelaçamentos entre Justiça Climática e Educação Ambiental: diálogos con mulheres de comunidades tradicionais do Mato Grosso e Galícia

No contexto das mudanças climáticas, as mulheres das comunidades tradicionais têm se apresentado como um grupo vulnerável em razão da sua ligação com a natureza e da não consideração dos seus saberes tradicionais. Assim, buscamos compreender quais são os princípios dos saberes tradicionais das mulheres dessas comunidades que compartilhados com a Educação Ambiental passem a ser um movimento de pré-existência para a Justiça Climática. A metodologia utilizada foi a Cartografia do Imaginário, especificando o elemento Ar. Entrevistamos mulheres de três comunidades tradicionais: As pantaneiras e quilombolas de Mato Grosso, no Brasil; e as mariscadoras da região da Galícia, na Espanha. Acreditamos, dessa maneira que a Educação Ambiental possa contribuir com novos pensamentos unindo-se ao conhecimento tradicional para construção da Justiça Climática.

Rosana Manfrinate, Michèle Sato, Araceli Serante Pazos (2019). Entrelaçamentos entre Justiça Climática e Educação Ambiental: diálogos con mulheres de comunidades tradicionais do Mato Grosso e Galícia. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, 2(14), 171 - 191. https://doi.org/10.18675/2177-580X.2019-14592.